Segunda-feira, 17 de Dezembro de 2007

Property

She moved to my sideand there we stood, while the air grew thick with the inevitability of murder. We heard the first shot, a shout, then another shot. Our captor appeared unconcerned. Everything was still; only the curtain rusted in the breeze. All at once the scratching in the wall started up, loud and urgent, as if the silence was too much for the rodent to bear. I could hear Sarah's shallow breathing next to me, and in my ear my own racing pulse.

Property, Valerie Martin

Ainda por acabar, mas a saber tão bem. Não faço ideia do que Valerie Martin tem de especial. Já em Mary Reilly tenter decifrar o que se seria, mas não consigo apontar o que quer que seja. O facto é que em menos de nada um livro com uma escrita aparentemente simples e mundana torna-se num verdadeiro page-turner.


publicado por joana às 21:15
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Sexta-feira, 7 de Dezembro de 2007

White Teeth



Depois de ter lido On Beauty, Zadie Smith tornou-se uma escritora de eleição para mim. E só agora, salvo seja, é que pude ler a sua obra de estreia: White Teeth.

Tal como em On Beauty, a escritora revela-nos o lado interior dos elementos de duas famílias, vindas de backgrounds muito diferentes. Em White Teeth, os patriarcas das famílias retratadas são amigos de longa data, e que apesar de serem de países e culturas claramente distintos, lutam lado a lado no cénario de guerra onde a amizade terá gerado as raízes que os mantém unidos durante o resto das suas vidas.
A obra avança no passado e no futuro, conforme os dados são fornecidos pela narrativa, numa tentativa de fazer o leitor descortinar e perceber o que fez cada uma das personagens serem como são. Todas elas perturbadas pelo síndrome criado pelo Império Britânico, onde tanto se sente que se pertence a todo lado e a lado nenhum. Julga-se estar em casa mas em tempos de crise não se sabe apontar na mapa onde essa casa se encontra. Seja a Jamaica, o Bangladesh ou a Nação-Mãe, todos os lugares podem parecer estranhos e familiares em simultâneo. E descobre-se ser em cada um de nós e nos outros que a noção de lar se materializa.
Uma luta por uma entidade, trabalhada ao longo de incansáveis gerações, em que todos os ramos de uma árvore geneológica crescida através dos tempos, dos mares e dos continentes, se agarram ao que for preciso para levar a sua semente a um porto mais seguro.
Uma obra com diálogos de uma naturalidade inquestionável e descrições com um pormenor impressionante. Por vezes parecia até ser demasiado para interiorizar de uma só vez. Mas sem dúvida uma leitura mais do que aconselhada.

publicado por xary às 00:05
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Quinta-feira, 6 de Dezembro de 2007

o tempo das cerejas

 

este é mais um daqueles livros em que existem mil e uma personagens. e se ao folhear as primeiras páginas nãp há qualquer indicio de que se conhecem, lá para o fim descobre-se que afinal não são tão desconhecidos.

pode-se dizer que este livro tem uma particularidade: fz referência a uma segunda vida mas virtual, uma Second Life. é nesta vida que mãe e filho se reencontram e se voltam a conhecer.

as cerejas também entram na história, afinal "as cerejas são muito doces. viciam. e vermelhas como o sangue que nos corre nas veias..."

e os beijos? "há beijos que não se esquecem." porquê? porque "há lábios que se guardam num beijo. colado aos nossos." e também porque "há beijos que não se esquecem porque não chegaram a ser dados".

 

não quero contar muito, apenas que desconhecidos vindos de diferentes lugares acabam juntos na mesma familia, na mesma casa porque algo os juntou.


publicado por eli às 21:51
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