É verdade, mais do que uma história sobre uma ilha, Robinson de Muriel Spark (leitura da faculdade obrigatória, note-se) é uma história sobre 4 personagens e o modo como elas interagem e vêm a vida fora e dentro da ilha. Para além de os variados simbolismos escondidos dentro da história, podemos também encontrar um desejo de voltar a página e não parar de ler até descobrir todos os porquês, todos os segredos e todas as manhas de uma história que de fácil não tem nada, mas acaba também por não ser muito complicada.
Para quem (tal como eu) está a trabalhar esta obra, os encantos, apesar do trabalho ser muito, continuam, e para quem a desconhece eu deixo algumas passagens que me despertaram a atenção.
"Ha!" he said. "No man is an island."
"Some are", I said. "Their only ground of meeting is concealed under sea. If words mean anything, and islands exist, then some people are islands."
"There is no absolute method of judging whether one course of action is less dangerous than another."
"I greatly missed my make-up; I do not care to go about with nothing on my face so that everyone can see what is written on it."
"It is not that I judge people by their appearance, but it is true that I am fascinated by their faces. I do not stare in their presence. I like to take the impression of a face home with me, there to stare at and chew over it in privacy, as a wild beast prefers to devour its prey in concealment."
I hope you like it=)
porque hoje é o dia mundial do livro e não pode passar despercebido por estas bandas.
vê-se nos noticiários que os portugueses não lêem muito. e os que lêem aproveitam os transportes públicos para o fazer. (pertenço a estes últimos, quando não se tem muito tempo para o lazer, é assim.)
e tu onde lês? e o que andas a ler?
aproveitem hoje para ler um bocadinho ;)
Acho que todos nós gostamos de policiais. Nem que seja porque somos agora, mais do que nunca, influenciados por séries como CSI, Bones, etc. Eu sempre gostei de policiais e mistérios. Depois de conhecer a autora Patricia Cornwell, mais vontade tive de ler sobre o tema. Cada livro apresenta uma história diferente, mas as personagens mais centrais por assim dizer são sempre as mesmas. Dr. Kay Scarpetta é a médica legista chefe de serviço. Para além da sua função em analisar os corpos, participa ainda na investigação sobre as suas mortes. Lucy, a sua sobrinha que ficou órfã de mãe muito cedo (no primeiro livro da colecção é contada a história) e ao longo dos livros, como qualquer criança vai crescendo e mudando.. Marino, um fiel amigo de Kay Scarpetta e criminalista, ajuda-a nas soluções dos mistérios que rondam sempre as mortes apresentadas. Histórias que nos levam a detestar serial killers ou a adorar pessoas que morrem sem motivo aparente. São sempre desenrolares de histórias que nos prendem até ao final do livro, sempre com vontade de ver se no final, o nosso palpite sobre o assassino é o correcto. Durante a história, muitos acontecimentos nos vão baralhando e levam a um estado de nervos.
Neste momento estou a ler o terceiro livro da colecção, All that remains. Em vez de falar deste livro, preferi chamar-vos a atenção para a autora e para o seu trabalho. Melhor do que prestar atenção a qualquer opinião sobre um livro seu, é lê-lo e deixar envolver-se no mistério.
Boas leituras :)
Se quiserem saber algo mais sobre a autora e seu trabalho, cliquem aqui
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