para além de escrevermos uma pequena apreciação sobre os livros é igualmente importante referirmos quem nos deu a conhece-lo, quem nos quase o obrigou a comprar. no meu caso, se a firelfy mo mostrou, disse de quem era (licenciado na nossa faculdade, até do mesmo departamento), o autor fez o resto, ao ver uma entrevista em que com o seu ar descontraido e já com alguns brincos, conversou com duas aspirantes a jornalistas, na rtp2. alguém viu? o facto de ser bastante novo, aguça a vontade de saber o que esta juventude de escritores anda para aí a escrever. decidi comprar o livro e não me arrependi. do que fala, ou pelo menos qual a personagem principal, já muitos devem saber. e sim, os pianos entram na história, servindo de esconderismo para um adultério. ups, acho que já falei demais.
vamos por partes, a personagem principal ou pelo menos aquela que se sabe que existiu realmente. um atleta que faleceu durante a maratona olimpica de 1912. mas até chegarmos a esta parte, temos muito que ler, até porque é quase no final do livro.
uma familia é o enquadramento geral deste livro, e todos falam das suas vidas de hoje, de ontem e de um passado mais distante. deu para perceber? é que "o" Peixoto não se limitou a escrever um livro linear. achou por bem que devia confundir o leitor com as mudanças constantes de personagens que contam a história. se no inicio este foi um dos factores que mais confusão me fez, tendo que voltar a ler a página anterior, depois de estar habituada, foi o que mais me agradou, pela maneira que tudo ia sendo descrito por cada personagem à sua maneira e ao seu tempo. a familia Lázaro, apesar das mortes, desaparecimentos e reencontros é uma familia igual a tantas outras que podem ou não ter um cemitério de pianos onde muitos encontros se dão.
se mo quiserem pedir emprestado, entrem para a fila de espera. não sei quanto tempo podem ter que esperar, pois é a firelfy que o tem. sim, comprei o livro, li-o e ainda lho emprestei lol.
se quiserem saber um pouco mais, visitem.