Segunda-feira, 20 de Abril de 2009

um outro amor

 

Um outro amor. Um outro amor do conhecido vocalista da banda Da Weasel, Pacman. Quem está atento e costuma ler o jornal, Correio da Manhã, conhece as suas crónicas na revista de Domingo. Este livro acaba por ser uma reunião dessas mesmas crónicas. Pacman, fala de assuntos actuais à sua maneira, de um modo descontraído. Refere também, por vezes assuntos da sua vida pessoal. Tem uma escrita simples, nada de complicado. É um livro de leitura bastante fácil e agradável. Para quem gosta de crónicas, crónicas escritas por gente jovem.

Um livro muito interessante que aconselho.


publicado por eli às 21:59
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Domingo, 29 de Março de 2009

Em busca do carneiro selvagem

 

Mais um dos muitos livros de Haruki Murakami. Este conta a história anterior à que se desenrola no livro Dança, dança, dança. Desta vez, uma busca por um carneiro que tem uma estrela no dorso. Sabe-se que ele está numa paisagem, como mostra a fotografia. Aquele que é largado pela esposa, conhece a mulher com as orelhas mais lindas e embarcam numa viagem em busca do carneiro. Deixa o seu gato com o motorista que lhe dá o telefone de Deus e que segue as ordens do porta-voz do lider supremo (este já teve o professor carneiro dentro de si). Ficam no Hotel Golfinho até irem para as montanhas em busca do seu amigo rato. Confusos? Good!! Afinal, Murakami não escreve livros que não tenham um pouco de confusão e imaginação à mistura.


publicado por eli às 20:16
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Domingo, 11 de Janeiro de 2009

os retornados: um amor nunca se esquece

 

Júlio Magalhães, o conhecido pivot da informação da TVI, estreia-se na ficção com o romance Os Retornados: um amo nunca se esquece.Este livro retrata uma história de amor durante os momentos mais dolorosos que África portuguesa sofreu. Entre 1974 e 1975, muitos foram os portugueses que deixaram Angola para voltar para Portugal. Não porque quisessem mas sim porque não tinham outra solução. Alguns acabaram por voltar para Angola, outros continuaram em Portugal.A personagem principal é Joana, uma rapariga que morava perto do Aeroporto da Portela. Tirou o curso de advogacia e tinha tudo para ser uma boa advogada mas as circunstâncias levaram-na para perto daquilo que sempre quis: hospedeira de bordo. Não sabia que a sua história de amor ia começar num avião.Uma história bonita apesar do período conturbado em que acontece. Um amor nasce, os anos passam e ele sobrevive até ao dia em que se cruzam num avião. Tudo por causa de um ovo estrelado com açúcar.  ;)


publicado por eli às 19:43
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Sábado, 10 de Janeiro de 2009

...

 

Onde Estás é um livro de Fátima Rolo Duarte. Esperava um livro sobre a busca eterna pelo amor ou algo do género. A verdade é que tem uma escrita interessante, mas um pouco confusa e por vezes cansativa o que me desiludiu um pouco.

Apesar de esperar uma obra mais intriseca e promenorizada no que diz respeito a sentires, Fátima Rolo Duarte é contudo uma boa escritora e interessante.

A personagem dela, a qual nunca sabemos nome, tem um gato de estimação e escreve cartas para e sobre os seus amores e sobre aquele que mais a marcou. Onde estás aparece não como uma interrogaçao, mas mais como uma afirmação, como se ela soubesse onde ele está mas não o alcançasse.

 

Deixo então, como de costume, algumas das passagens que mais gostei:

"Tu e eu magoados à espera do paraíso que vejo no teu sorriso. Sei que pensas em mim apenas porque penso em ti."

"Estou na rua com o teu nome. A escrevê-lo para o ter uma vez mais."

"Nunca falei contigo, não te dei palavras minhas, mas acho que guardo saudades dos teus olhos em descanso. De imaginar como rias e dizias,não dizias? ´a mim ninguém me destroi. ´ Nem poderás imaginar como serias feliz ao meu lado."

"Vamos dar um passeiò à chuva, molhados pensamos mais na roupa que trazemos colada a nós."

 

 

 


publicado por maryjo às 19:28
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Terça-feira, 14 de Outubro de 2008

duas irmãs, um rei

 

 

 

Phillipa Gregory escreveu The Other Boleyn Girl ou em português, Duas irmãs, um rei, editado pela Civilização Editora.

 

Duas irmãs, um rei, conta a história da família Bolena e do que fizeram para subir ao trono inglês. Se no inicio, as suas esperanças eram depositadas em Maria Bolena, para que esta seduzisse o rei Henrique VIII e lhe desse o tão desejado herdeiro ao trono, depois passaram para a sua irmã Ana. Uma mulher fria, ambiciosa, disposta a fazer o que fosse preciso para se tornar na Rainha de Inglaterra, ocupando o lugar então de Catarina de Aragão. Conseguiu ser rainha mas o caminho não foi fácil. O herdeiro desejado não nasceu mas sim Isabel. Seguiram-se nascimentos de nados mortos e abortos espontâneos. Ana, a cada dia era mais pressionada para ter um filho, não só pela sua família, como pelo rei que entretanto se divertia com outras damas da corte.

 

A autora descreve as cenas com a maior realidade possível, o que faz com que quase nos sintamos no meio da corte, dos seus jantares e bailes exuberantes.

 

Uma história passada há séculos que pode espantar os leitores com a descrição do ambiente que se vivia na corte. Ou com o tamanho do livro: 640 páginas!

Se quiserem saber mais informações sobre a autora do livro: Philippa Gregory.


publicado por eli às 22:17
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Domingo, 5 de Outubro de 2008

Alegria Breve

 

Estou para escrever sobre este livro há demasiado tempo. Desde que voltei das férias de verão, para ser sincera. Deveria tê-lo feito mal cheguei e aposto que a Eliana vai estar desse lado a ler e a acenar quase de forma furiosa com a cabeça como quem diz "pois devias!" e tem toda a razão ;) Mas vamos (finalmente!) ao que interessa:


Ler uma obra do Vergílio Ferreira é sempre um momento de verdadeira aparição para mim; nem sempre a história me cativa especialmente mas frequentemente surge um pensamento, uma frase capaz de me catapultar para a página seguinte. Quando dou por isso já cheguei à última de todas e está na hora da despedida. É assim que as coisas são.


Alegria Breve despede-se de muita gente, fecha os olhos a demasiadas recordações. É um relato, ausente de qualquer regra cronológica, preso apenas ao olhar da memória do último habitante de uma aldeia esquecida. Este é o Último Homem da (sua) Terra. A sua função é pesada mas serve-a com orgulho. Através dele conhecemos as figuras que um dia também fizeram parte do quotidiano da sua aldeia, e que, com o passar dos anos foram falecendo, deixando a aldeia cada vez mais no esquecimento. Mas é importante não esquecer. Seja pelo que for, é importante. As casas abandonadas já perderam essa capacidade mas o Último Homem da Terra (re)lembra.


Vive-se um luto penoso, quase em silêncio. E quem está lá para ouvir, caso não o fosse? É uma voz desgastada pela solidão que conta. E o Último Homem considera-se imortal; alguém tem de o ser. Para perpetuar tudo o que ficou mas também o que já se foi. Recordar: pela aldeia, por ele e pelos outros. É importante.


Mas não é, de todo, uma obra Alegre por mais que o título vos faça pensar que sim. E se houver nela alegria, ela é, de facto, Breve. Mas é suficiente para manter vivo o que resta da esperança. Nem que seja apenas a do Último Homem da Terra.


No entanto, foi uma história interessante para fechar algumas portas e fazer as devidas despedidas.


Ficam aqui umas citações:


« A vida humana é verdade como tudo o que a preenche. É a sua perfeição. »


« - Não chegou ainda a nossa hora - disse eu.

Ela viria um dia, com a terra desabitada. Que seria então o passado? Há muita coisa ainda a morrer. »


« Às vezes penso que, se não forçasse a memória, a esqueceria depressa. »


publicado por xary às 21:10
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a marijuana

 

 

 

Este livro, tem como tema principal a Canábis, uma planta bastante conhecida. Esta nem sempre foi usada com a mesma intenção. Se hoje muitos são os jovens que a fumam à procura de um estado de descontracção, anteriormente era um importante remédio contra doenças e sintomas das mesmas. Muitos foram aqueles que se levantaram em sua defesa e em defesa daqueles que a usavam como medicamento. Graças ao governo uma simples planta com puderes analgésicos passou a fazer parte da lista das drogas proibidas. Quem a quisesse usar por causa dos seus efeitos medicinais tinha que pagar. “Teria o desfecho sido diferente, se uma grande empresa química, com enormes recursos financeiros, tivesse interesses comerciais na canábis?” Talvez…

 

De acordo com os médicos que escreveram este livro a “marijuana, na sua forma natural, é uma das substâncias terapêuticas activas mais seguras que o homem conhece.” e “ o uso de marijuana no tratamento de glaucoma e de náuseas induzidas pela quimioterapia do cancro.” No entanto, no estado do Luisiana, a marijuana não era disponibilizada legalmente aos pacientes, o que os levava a recorrer a canábis ilegal e pelo menos um deles chegou a ser preso.

 

Uma história que mostra a realidade absurda da proibição do uso da marijuana é contada brevemente. Kenneth e Barbra Jenks são um casal da Florida, na casa dos 20. Barbra contraiu o vírus da sida através de uma transfusão sanguínea infectada dada ao seu marido hemofílico. Ambos sofriam de náuseas, vómitos e perda de apetite e o médico receava que Barbra morresse de fome antes que a doença a matasse. No inicio de 1989, informaram-se sobre a marijuana, começaram a fumar e durante um ano tiveram uma vida normal, sentiam-se melhor, recuperaram o peso e mantinham-se longe do hospital. Kenneth até manteve o seu emprego. No entanto alguém os denunciou e em 29 de Março de 1990, agentes da brigada de narcóticos, armados, arrombaram a porta da caravana onde os Jenks viviam, encostaram uma arma à cabeça de Barbra e apreenderam duas pequenas plantas de marijuana que plantavam porque não tinham dinheiro para comprar na rua. Na florida, cultivar marijuana é crime e arriscavam-se até 5 anos de prisão. No julgamento, invocaram a necessidade clínica, o juiz rejeitou a defesa e condenou-os a pena suspensa. O caso foi tornado conhecido e obtiveram uma autorização para o uso. Muitos foram os doentes de sida que pediram a mesma autorização.

 

Em 1991, foi afirmado que os cidadãos que necessitassem iriam ter uma autorização mas o mesmo não veio a acontecer porque “minava a oposição da administração Bush ao uso de drogas ilegais. “Se constasse que o serviço de saúde pública anda por aí a dar marijuana ao pessoal, haveria a percepção de que essa coisa não pode ser assim tão má…. Dá mau aspecto.”

 

Parece-me a mim que entre dar mau aspecto ou ajudar as pessoas a terem uma vida com dignidade, “acho” que escolhia a dignidade, mas secalhar sou só eu.

Um livro que nos faz ver as coisas de outra forma, ver que uma simples erva pode ajudar pessoas a terem uma melhor qualidade de vida nem que seja nos seus últimos dias.


publicado por eli às 11:38
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Quarta-feira, 30 de Janeiro de 2008

Explicações de Português



Uma colectânea de crónicas de Miguel Esteves Cardoso que aborda todos os aspectos incluídos nisto que conhecemos como Ser Português: desde as manias e jeitos torcidos de encarar o próprio país, povo e cultura, passando por deliciosos apanhados da língua que nos une como pátria, MEC também apresenta neste livro um conjunto de textos cuja poesia na sua prosa nos desarma a cada frase. Como tudo o que é nacional é bom, há crónicas para todos os gostos. Numas não há maneira de não nos emocionarmos, noutras de nos rirmos e o mais importante de tudo, em todas elas nos revemos.

MEC sabe onde pica e como picar; E fá-lo com espantosa mestria. Somos um povo que se abate, que se eleva, que é mesquinho mas que sabe nutrir compaixão quando esta é pedida. Somos uma pluralidade de maneiras de ser e estar, todas elas diferentes e unas em si. Somos, assim mesmo, sujeito em plural. Talvez se nos questionado uma forma de nos definir, não o saibamos identificar do pé para a mão. Mas MEC consegue, porque todas as partes desta sua obra se reúnem numa maneira única de ver o País e o Povo que o vive. Temos dias, falhamos na maioria deles. E no entanto, é a melancolia da esperança que nos ilumina nas restantes alturas. Somos grandes mesmo nesta pequenez tão nossa. MEC reconhece-o sem pudores ou conveniências e, para quem se esquece desta verdade, tem as Explicações de Português para o relembrar. Que somos o que somos e não há maravilha maior que essa.


publicado por xary às 00:31
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Terça-feira, 29 de Janeiro de 2008

dança com murakami

mais um livro do Murakami mas desta vez li a tradução portuguesa. à parte de um pequeno pormenor ("vodca com soda" - que me fez lembrar soda caústica; podendo ser traduzido por gasosa), a tradução está muito bem feita. a tradutora pensou nos leitores que não conhecem a realidade japonesa e colocou algumas notas de roda pé para nos elucidar. como o tradutor é tão importante quanto o autor, até porque "volta a escrever", era de bom tom, que o nome do tradutor aparecesse na capa e não escondido numas páginas, por isso Maria João Lourenço é a tradutora deste livro.

quanto ao mesmo, este retoma a história contada num anterior: a wild sheep chase ou em busca do carneiro selvagem, em português. a história leva-nos ao hotel golfinho onde o narrador viveu uma história que o faz voltar ao mesmo sitio cinco anos depois. o hotel pobre e sem condições dá lugar a um dos hóteis mais luxuosos da zona. existem recepcionistas simpáticas e bem vestidas à vista de toda a gente, e um homem carneiro que só aparece quando tudo dorme e que tudo sabe. a rapariga do walkman, esquecida no hotel pela mãe, é uma peça muito importante na história assim como o amigo actor, famoso, com muitos conhecimentos e um maserati.

do que li de Murakami, é muito seu hábito misturar o real com a fantasia (coisas inacreditáveis), e esta história não é excepção. são sempre livros dificeis de explicar. o melhor mesmo é ler e fazer parte deste mundo a cada página folheada.


publicado por eli às 22:08
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Segunda-feira, 28 de Janeiro de 2008

A Casa Quieta



Por mais coisas que sejam as coisas, acabamos sempre por lhes conferir algum significado. Ligamo-nos às coisas como se delas pudesse ser retirado algo mais do que o propósito que servem. Mas a verdade é que, em muitos casos, pode-se retirar e também, dar, a essa coisa à qual nos apegamos, muito. De nós.
As casas, por exemplo, tornam-se depositórios de lembranças e momentos que, por mais banais, acabam sendo especiais. Por que fizeram parte da nossa vida e estiveram lá, para o bom e para o mau, mesmo quando nada fizemos para que assim fosse. As paredes da casa onde moramos já nos viram chorar, rir, dançar, dormir, comer, lavar, gritar, sorrir, conversar, ouvir... A lista é interminável. A nossa casa vê-nos e aceita-nos como somos. E molda-se à pessoa que nela vive por mais que achemos ter sido nós a decorá-la ao nosso gosto.
Uma casa também se ressente. Também ama e morre. Uma casa também se inquieta. Responde à emoção que os seus habitantes sentem em determinadas alturas. A casa onde vive a história de Rodrigo Guedes de Carvalho, abre-nos as portas para uma vida que já nos vimos a viver, mesmo que não tenhamos passado pelas experiências das personagens retratadas.
Na casa agora quieta mora Salvador, um arquitecto cuja mulher Mariana faleceu devido a uma doença terminal. O livro avança e recua no tempo para dar a conhecer os meses, até mesmo anos, anteriores e seguintes à morte de Mariana: como é que a descoberta da doença os afectou, a forma como ambos lidaram com essa realidade, que outros problemas vieram à tona das suas vidas aparentemente felizes e satisfeitas em satisfazerem-se apenas um com o outro (os filhos que não tiveram, os casos amorosos que os desviaram da rota comum em que se  encontravam, a ausência e rigidez do pai de Salvador, a loucura pós-guerra do irmão).  Somos, assim, convidados a presenciar todas as fases pelas quais este casal passa e mais do que isso, estamos lá quando Salvador se despede da casa onde viveu quase todos os seus sonhos devido ao desaparecimento do maior sonho deles todos: a mulher que sempre amou.
A casa quieta é uma história de despedida e mágoa, onde uma vida fica a parecer pouco para o tanto que se tinha ainda para dizer e fazer. Salvador e Mariana perceberam a dada altura que, o amor não é de todo suficiente mas é a melhor razão para que a vida possa existir.

« Pudéssemos viajar, não para lugares longínquos de paisagens tremendas, não ao encontro de outros povos, culturas e cheiros, outras gentes e sabores,
mas ao interior uns dos outros. »

Eu diria, às casas que somos.

publicado por xary às 00:43
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